Anjos

Ia apressado. Precisava correr ou não chegaria a tempo.

Chovia. A cada poça d'água, sua calça encharcava ainda mais. A noite gelada de inverno o fazia tremer. Já não sentia os lábios e os dedos.

E ele continuava apressado, correndo.

Na maca, a paciente viu a porta se abrir. Uma luz forte dificultou-lhe a visão. Mas, ainda assim, conseguiu ver: era um anjo de branco.

Agora ela estava salva.



Bruna Toshie




Nenhum comentário: